Filho de Manoel do Nascimento Mayrink e de Olendina Alves Mayrink, Didino nasceu em Urucânia, no dia 06 de agosto de 1937.
Segundo Padre Efraim, Didino era um moço alegre, de bem com a vida, de uma família tradicional, honesta, modesta e trabalhadora. Ainda menino, aos dez anos, conheceu o Padre Antônio. Aos dezessete anos, apresentou-se de forma espontânea para cuidar do sacerdote. Foi dedicado enfermeiro do pároco milagroso durante oito anos. Não tinha tempo para dormir nem se alimentar. O amor dele para com o padre era o de um filho dedicado e afetuoso.
Quando o padre milagreiro piorou em sua doença de próstata e foi internado no Hospital Nossa Senhora das Dores, em Ponte Nova, Didino o acompanhou até a morte.
Ainda, pouco antes de morrer, Padre Antônio chamou o seu enfermeiro e disse que "não tinha como lhe pagar, mas que Nossa Senhora das Graças iria encaminhá-lo na vida".
Depois de alguns meses da morte do pároco, Dona Beatriz Monteiro de Carvalho, moradora da capital do Rio de Janeiro, chamou Bernardino para ser o enfermeiro do esposo dela.
Por volta de 1962, aos 25 anos, Didino se muda para o Rio de Janeiro. Já na capital fluminense, ele não se esquece de sua terra natal e, por vários anos, ia à pé da capital fluminense até Urucânia – MG. As andanças sempre ocorriam durante a festa de Nossa Senhora das Graças, em novembro.
Segundo consta no livro de Padre Efraim, o urucaniense foi amigo de diversas personalidades, dentre eles, o pintor Pablo Picasso. Didino também, durante vinte anos, esteve na França, acompanhando o esposo de Dona Beatriz. Naquele país, o urucaniense teve a alegria de beijar a cadeira onde Nossa Senhora das Graças apareceu para Santa Catarina Labouré.
O urucaniense Didino patrocinou a construção de duas imagens: uma de Nossa Senhora das Graças e outra do Cristo Redentor, ambas esculpidas de pedra sabão e doadas para o santuário de Urucânia.
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