
Ela relatou ter sido chamada de "vagabunda", "gorda", "piranha" e outras palavras de baixo calão.
A vereadora Francinha denunciou episódio de violência política de gênero ocorrido no Plenário da Câmara Municipal de Raul Soares
Ela relatou ter sido chamada de "vagabunda", "gorda", "piranha" e outras palavras de baixo calão. Mesmo após ter relatado a situação ao presidente da Câmara Municipal, Ewerton Gualberto de Souza (PP), nenhuma medida teria sido tomada, segundo a vereadora. Ela disse que as agressões verbais a deixaram abalada emocionalmente e reclamou que não recebeu apoio de nenhum dos colegas parlamentares.
A vereadora, que está em seu primeiro mandato, atribui a hostilidade na Câmara Municipal à sua atuação crítica ao prefeito Silvinho da Antarctica (PP). Ela lamentou a falta de apoio dos demais vereadores, que teriam argumentado que ela estava se fazendo de vítima, e ressaltou que o episódio foi muito desgastante.
"Isso não foi uma simples agressão verbal. Foi violência política de gênero. Foi uma tentativa clara de me humilhar, de me deslegitimar, de me desumanizar". Afirmou a vereadora.
De acordo com a Lei Estadual 24.466, de 2023, configura violência política contra a mulher o ato de constranger, humilhar ou ameaçar detentora de mandato eletivo com a finalidade de dificultar o exercício de suas atribuições. A Lei Federal 14.192, de 2021, prevê pena de um a quatro anos de prisão para quem cometer esse crime.
Fonte: ALMG
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